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O amor é maquiado, o sexo é nu.

Posted by Gustavo Pitwak on 20:55

Por esses dias, andei refletindo de onde vem a calma ou, onde posso buscar o supra sumo dela, atingir uma anestesia sem fim, estagnar as preocupações. Não adianta tentar entender os conflitos, agir pelo coração ou mente, se realmente nunca teremos um fundamento conclusivo. Já diziam alguns escritores, que o ápice atingido pelo amor deságua no sexo, e o próprio sexo deságua em amor, é Yin Yang, luz e escuridão, companhia e solidão.
A teoria que digo, e que mesmo tantos dizem, é que não se atribui valor sem uma comparação/relação oposta a não ser para com um outro fator distinto.
O sexo (-Ah, ele...) como dizia Ben
Harper na música Sexual Healing, eu apenas procuro a cura sexual, muitos veem ele como sobreposição da carne ao parceiro, mas eu consigo ver poesia, eu consigo enxergar quando ele existe, é o calor humano que nos falta, são as palavras e sentimentos resumidos e intensificados em contato e calor, é atingir a quinta dimensão da relação humana, sem ao menos mover os pés do chão, é jogar os problemas num oráculo distante por um instante, transmitir tudo por todo.
São poucos os que hoje, veem com estes olhos para o papel importante que ele tem e determina a continuidade da relação dos indivíduos
O amor aceita muitas condições, mas o sexo é a condição, é instantâneo, porém verdadeiro, enquanto o amor às vezes retalha o coração com a sua capacidade singular, o sexo deságua e invade com reciprocidade, resultado e altruísmo.

Gustavo Pitwak.