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Ração humana

Posted by Gustavo Pitwak on 14:49

Em dias atuais, de tanta informação, e conectividade da mesma, a momentaneidade e a disponibilidade de “tudo” a todo tempo, exacerba ao usuário homem, que este perde seus valores.
Neste aspecto o homem inverte seu posto perante a globalização, não mais a moldando, e sim, moldado.
A globalização criou vida, e tem suas próprias pernas. O homem moderno achou que iria navegar neste rio, desbravar com mais facilidade pelas margens do progresso, porém quem dita as regras é a correnteza global.
Sem presságios, no contexto atual ou se cresce, ou afunda, ou evolui, ou vira hippie, ou acompanha, ou espera vegetando a eutanásia capitalista.
E concreto se dizer que estamos aberto a novos horizontes, digitalizamos, intelectualizamos, informatizamos, mas esses tipos de atributos ou informações, são de alto nível e não tem fácil acesso a margem social, quando se pensa na complexidade de sua qualidade.
A maior disponibilidade que existe, é destinada para você ficar integrado conforme a dança. Imagina-se que seja que informação hoje em dia é como uma produção agrícola, no decorrer do ano é plantado e fertilizado o produto (realidade), assim a primeira safra (fatos) nasce, daí então é colhida a matéria prima (informação), é separado os grãos entre tipos A,B e C (classes) e por assim em diante. Separado os grãos eles são manufaturados (informação manipulada) para cada respectivo consumidor (público), depois passa pela indústria, que a adequando e usando embalagens para a distribuição da ênfase final (sensacionalismo), chegando finalmente ao campo de distribuição (canal) para o mercado (meio).
O mais intrigante, é que ainda são usados os bagaços e os farelos de toda produção, para destinar-se aos animais irracionais (bobalizados), pobres animais, pensam que estão consumindo, mas na verdade serão consumidos, enquanto aguardam na engorda capital, são eles ruminantes que gostam de rodear pelo pasto (TV), e apreciar uma boa lavagem, mesmo que esta seja cerebral.
Realmente isso é a pura “antropofagia”. Daí se você me pergunta: “Antropofagia, não é do homem? Você esta não estava falando de ruminantes?” Resta-me responder ao importuno: “Ah! Se não entendeu? Faz o favor, liga a TV e boa diversão”.

(Gustavo Pitwak)




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A Globalização é gay

Posted by Gustavo Pitwak on 14:36

Entrei em contradição ao pensar sobre a sociedade, pois não somos mais quem somos. Aliás, quando nós fomos? Como mesmo diz a música, “Ah! Se eu fosse homem com” h “maiúsculo”, mas eu tenho uma camisa rosa no armário, e tema uma bege, e o tênis e branquinho. Pergunto-me “Meu Deus, cadê a bota e o sapato?”, a gravata ta na mala, mas o brinco ta na orelha, “putz” o desodorante tem um cheiro doce, e de chocolate.
Em nossa conta sexual, muitos não sabem quando, aonde e quantos foram. De certa forma estamos esticados nessa cama social, cobertos com um lençol de sexualidade explicita, degustando a pansexualidade, do grego “pan = tudo”, e não é incorreto dizer que de certa forma “ta tudo liberado”, sendo ainda algumas coisas escondidas ou com uma leve discriminação por ainda existir uns resquícios de tradicionalismo da igreja, sociedade ou cultura, mas quando comparado há décadas atrás, isto fica parecendo um “balaio de gatos”, a verdadeira “gaiola das loucas”, gente procurando gente, na verdade procurando por eles mesmo.
O individuo pós-moderno esta além da religião, digo isso porque só ela já não basta, ou não consegue mais explicar ou fazê-lo entender sobre sua origem.
Se existe a desconceitualização do tradicional, logo o ser homossexual vira normal, metro-sexual é banal, mesmo dentre os homens, e ser lésbicas já virou fetiche.
As pinturas e esculturas antigas não me surpreendem, á muitos menos as novas gerações (não que eu seja velho, mas isto expressa como em curto prazo de tempo as mudanças são bem mais avassaladoras, do que como antes), mesmo com a delicadeza de cada traço esculpido ou pintado, e em especial as reproduções do corpo feminino, talvez essas artes perderam seus valores por causa da cultura pornô explicita e a industrialização dos valores artísticos.
A industria custeou o corpo, o amor, as paixões e que hoje também seguem tendências como de moda, quantos (a) não trocam de namorada(o) como se troca de roupa.
A tal globalização é meio que assim, sem sexo determinado, porém tarada, sem formalidade, cheia de cores e curvas, como um arco-íris da parada gay. (Gustavo Pitwak)

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Atualização sócio-cultural

Posted by Gustavo Pitwak on 14:58

Desde muito tempo analisei as atitudes humanas, desde as crianças, os adolescentes até os de terceira idade. Existe um conjunto de ações determinantes do agora que deságua no depois, imagina-se que atitudes mesmo que momentâneas refletem amplificadas no futuro. Não consigo imaginar no contexto normal da sociedade,que ainda tente-se enformar-se no modelo antigo, pois é tão traçado, formar-se, trabalhar, casar, reproduzir e estabilizar.
Hoje temos mudanças neste contexto, mas a sociedade ainda repousa em cima deste modelo, como se fosse uma breve atualização. O trabalho começa mais cedo, casamentos duram menos, tem se menos filhos e assim sucessivamente.
Estamos prestes á colidir, adentrando ao colapso de paradigma de sociedade conceituada. Passemos agora ao conceitualização individual, é um esboço imaginário do que nos aguarda, totalmente desprendido de vinculos matrimoniais, já não á mais tempo para a o sexualismo irracional, estamos calculando tempo, dinheiro, valores sociais, e em breve uma nova atualização, uma versão mais "clean" da sociedade.
Dizem que o homem esperava da globalização e sua hiperconectividade uma comodidade maior, ela trás, e muito. o que acontece é que o homem pós-moderno ele cobra mais e mais de si, ele é um homem descaracterizado por se descaracterizar, ele esta trocando constantemente seu envólucro social e cultural. A cada passo que se dissolve tradicionalismos antiquos, crendices mediocres, a cada nova concepção, a cada nova mente se abrindo para a verdadeira realidade, o homem fica cada vez mais livre para o raciocinio real, embora assim ele se depare com a avalanche de informações que a dromocracia cibercultural trás.
Retomasse então a remodelagem do sócio-cultural, e enquanto estivermos lhe dando com economia em crise, burocracia das politicas externas de países desenvolvidos, hipocrisia da igreja e das organizações de apoio aos países subdesenvolvidos, carga tributária elevada e sistema de governo corruptos, estaremos presos na crise de identidade, sucunbindo a respiração entre o neo-mundo e o sub-mundo.