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O amor é maquiado, o sexo é nu.

Posted by Gustavo Pitwak on 20:55

Por esses dias, andei refletindo de onde vem a calma ou, onde posso buscar o supra sumo dela, atingir uma anestesia sem fim, estagnar as preocupações. Não adianta tentar entender os conflitos, agir pelo coração ou mente, se realmente nunca teremos um fundamento conclusivo. Já diziam alguns escritores, que o ápice atingido pelo amor deságua no sexo, e o próprio sexo deságua em amor, é Yin Yang, luz e escuridão, companhia e solidão.
A teoria que digo, e que mesmo tantos dizem, é que não se atribui valor sem uma comparação/relação oposta a não ser para com um outro fator distinto.
O sexo (-Ah, ele...) como dizia Ben
Harper na música Sexual Healing, eu apenas procuro a cura sexual, muitos veem ele como sobreposição da carne ao parceiro, mas eu consigo ver poesia, eu consigo enxergar quando ele existe, é o calor humano que nos falta, são as palavras e sentimentos resumidos e intensificados em contato e calor, é atingir a quinta dimensão da relação humana, sem ao menos mover os pés do chão, é jogar os problemas num oráculo distante por um instante, transmitir tudo por todo.
São poucos os que hoje, veem com estes olhos para o papel importante que ele tem e determina a continuidade da relação dos indivíduos
O amor aceita muitas condições, mas o sexo é a condição, é instantâneo, porém verdadeiro, enquanto o amor às vezes retalha o coração com a sua capacidade singular, o sexo deságua e invade com reciprocidade, resultado e altruísmo.

Gustavo Pitwak.


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Educação Pública: Investimento x Qualidade

Posted by Gustavo Pitwak on 17:12
“É preciso compreender a ética. Concorrência predatória, utilização de meios ilícitos na conquista de estudantes é antiético. Preço acessível não. A concorrência se faz hoje não pela tradição, nem pelo nome, nem pela reputação do passado. A concorrência se faz hoje com a eficiência universitária que é promover educação superior de qualidade a preços que os alunos possam pagar. Aí é concorrência sadia.” Antonio Carbonari Netto (Presidente da Anhanguera Educacional).

Hoje o Brasil alça entre jovens de 20 e 24 anos, um percentual de 13% de alunos matriculados no ensino superior, número baixo quando comparado com vizinhos mais pobres como Chile 28%, e Uruguai 29% e Argentina com 36% de alunos nessa faixa etária matriculados em instituições de ensino superior.
Nas eleições presidenciais de 2006, muitos diziam e repugnavam “o candidato de uma tecla só”, Cristovam Buarque, em todos os debates ele se excedia em dizer sobre a educação de nosso País.
Mas existe tecla mais relevante do que a educação? Não está correto em dizer que deveriamos investir mais em projetos na educação, tais quais como o projeto de lei que o Senador Cristovam Buarque fez, implicando na obrigatoriedade de matricula dos filhos de politicos em escolas públicas. Assim o representante do povo teria o compromisso de fazer melhorias tanto na parte didática, como estrutura, e capacitação dos docentes. Em geral isso forçaria também uma modificação de urgência durante o mandato deste politicos, e não esses projetos que perduram arquivados ou prolongados e adiados.

“Se esta proposta tivesse sido adotada no momento da Proclamação da República, como um gesto republicano, a realidade social brasileira seria hoje completamente diferente. Entretanto, a tradição de 118 anos de uma República que separa as massas e a elite, uma sem direitos e a outra com privilégios, não permite a implementação imediata desta decisão. Ficou escolhido por isto o ano de 2014, quando a República estará completando 125 anos de sua proclamação. É um prazo muito longo desde 1889, mas suficiente para que as escolas públicas brasileiras tenham a qualidade que a elite dirigente exige para a escola de seus filhos. Seria injustificado, depois de tanto tempo, que o Brasil ainda tivesse duas educações - uma para os filhos de seus dirigentes e outra para os filhos do povo -, como nos mais antigos sistemas monárquicos, onde a educação era reservada para os nobres. Diante do exposto, solicitamos o apoio dos ilustres colegas para a aprovação deste projeto.” Sala das Sessões, Senador Cristovam Buarque.

Fonte: www.uol.com.br /
www.cristovam.org.br Por: Gustavo Pitwak

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Frases

Posted by Gustavo Pitwak on 23:23
"Vivemos em um país de falsos hippies que andam de grife, e que fazem movimentos que não movimentam." (Gustavo Pitwak)

"Planejamento de empresa é como Caxumba, se descuidar vai pro saco." (Gustavo Pitwak)

" Nem sempre uma imagem mostra tudo, principalmente se for 3x4." (Gustavo Pitwak)

"Boa propaganda em tv tem que ser como biquini, mesmo pequeno, deve chamar a atenção." (Gustavo Pitwak)

"Não é como Leite Moça, mas as idéias precisam ser condensadas."(Gustavo Pitwak)

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Se não fosse o Sol e se não fosse a Chuva

Posted by Gustavo Pitwak on 11:14
Eu pensava que o calor fosse nos derreter, cada dia mais quente que o outro, um clima louco invadindo cada canto do nosso planeta, de repente vem uma chuva forte derrubando, desmoronando, inundando, são temporais por toda parte, a mãe natureza vivendo um momento de criança e fazendo arte, enquanto isso a gente vê por todo globo grupos de governo se reunindo para medir poder, reuniões com fachadas de “em prol da natureza”, mas a verdade é fundada em interesses políticos e econômicos para continuar a funcionar a máquina capitalista, o mínimo que discutem são seus métodos ineficazes para combater o aquecimento, tanto porque não saem do papel, as indústrias continuam a emitir toneladas de gases na atmosfera, principalmente máquinas do Tio Sam.
A economia de fato não pode parar o desemprego já aumentou e se alastra na crise, mas as medidas com o meio ambiente não podem ser deixadas em segundo plano, devem andar paralelas, é a problemática global, economia e natureza.
Um fato interessante é que o governo acaba gastando valores significantes nos hospitais, devido a poluição no ar e água, se tivessem mais zelo por estas caudas, poderiam economizar e reverter para investimento em infra-estrutura e criação de novos empregos, o que equilibra e da sustentação na economia, melhorando tais índices como o IDH (índice de desenvolvimento humano) do país.
O governo precisaria entender que é melhor um cidadão, um individuo da sociedade com oportunidade de trabalho, e expectativa de vida, e desta forma mesmo sem alteração na taxa tributária, ele poderá crescer ajudando seu país, e assim em uma relação mutua onde o governo reverte toda a “grossa carga tributária” e encargos de empresas para um bem em comum, é possível dizer que programas como a bolsa-família, bolsa-escola ajudaram milhares de famílias, mas infelizmente isso não ajuda em oportunidade de emprego, “não ensina a pescar, apenas da o peixe”, o povo precisa saber que não é vergonhoso não reter a informação, mas o intrigante é dar de costas pra ela, acreditar em toda a baboseira dos políticos aproveitadores é o primeiro erro mortal para o país.
Mas infelizmente ainda existe o pensamento de que todos os políticos são iguais, e então começa a venda de votos por mixarias, cestas básicas, presentinhos, cem contos aqui ou até bem menos, é hipocrisia do povo, todo mundo acaba pagando por isso pois isso tudo vem refletido de volta e amplificado na taxa tributaria alta, nos desvios dos cofres públicos, na falta de emprego, nas super-faturas de construções, repasses e todas as outras falcatruas políticas, que existem no vasto vocábulo no cenário político brasileiro atual.
Penso que isso custa a mudar, talvez demore mais que o planeta vá durar, pois talvez a corrupção seja coisa intergaláctica, esteja pré-escrito no destino terráqueo, e tenha sido herdado por alguma civilização muito mais a frente da nossa, enquanto isso temos independente de calor ou tempestade, ainda existe Sol e chuva, pra gente plantar, como nos tempos das cavernas. (Gustavo Pitwak)

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Um exemplo para a sociedade

Posted by Gustavo Pitwak on 11:09
Hoje em dia existe muita burocracia no Brasil, seja ela na sáude, na educação, na previdência, ou em qualquer outro sistema relacionado ao governo, é isto que nos ancora no subdesenvolvimento, e assim infelizmente pode-se imaginar os passos que ainda iram trilhar as crianças carentes neste país, ainda mais frente a uma crise mundial.
Existe realmente um sistema negativo, e muitas das vezes explicitamente fica alienando os cidadões para o descaso com o nosso Brasil, e para com a sociedade.
Assim surge o grande desafio atual: “caráter contra malandragem”, “profissionalismo contra oportunismo”.
O oportunismo não pode vir antes do profissionalismo, o melhor para o nosso país, é termos mais profissionais oportunistas pensando em maximizar, melhorar e intensificar, para consigo e com o social, e não o inverso, “oportunistas profissionais”, estes que são aqueles que sugam, secam o crescimento do nosso país.
O dicionário da corrupção vive o momento mais farto da história, superfaturas, laranjas, caixa dois, repasses, caixas dois, licitações fraudulentas, cpi para limpar o nome de corruptos, dólar na cueca, sanguessugas e assim vai.
Dentro do serviço público e não só nele, precisamos de mais pessoas de caráter, que não deixam a honestidade ser dissolvida nos interesses singulares.
Ninguem precisa mais apontar dedo daqui ou acusar dali neste país, temos de começar a mudança por nós mesmo, e não deixar mais a corrupção oprimir o progresso, é preciso personalidade forte para manter a limpidez e a transparência, sem esperar o devido reconhecimento entre tantas trocas de prefeitos, governadores e presidentes.
São tantos partidos, e defendendo diversas causas, mas o pensamento tinha de ser mais claro e simples, somos apenas um só Brasil, e em prol deste é que todos devemos lutar.
(Gustavo Pitwak)

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O abadá da crise

Posted by Gustavo Pitwak on 18:44

(Um, dois, três voltando as redações do Cachorro-projetos pessoais)


Em plena crise econômica e no blá-blá nos dispautérios sobre soluções para o tal bicho de sete cabeças. Agora podemos sentir o mundo no esquema "se vira nos trinta", não no progama do Faustão, estamos brincando sobre a economia mundial, com um arzinho de jogos mortais, pois são empresas tentando saidas estratégicas, governos estabelecendo reduções de impostos para estimular a econômia, mas neste vai-e-vem, tem empresa perdendo a "vida".

Tudo indica que este ano, e porque não o próximo teremos dois grandes anos, somados por grandes investimentos, subtraido por grandes reduções, grandes modificações, sobre pressão o mundo e a mente são espremidos como laranjas, e o suco são as grandes sacadas como solução. Se a crise se agravar, se as dívidas persistirem, ou aumentarem, ligaremos para Obama, ou pro SAC da White House. Problemas não faltam, tem uma gripe suína rolando, crise econômica e recessão, logo desemprego, falências, Coréia apontando seus misseís, Irã enriquecendo urânio, e empobrecendo seu povo, mutretando votação, amputando a democracia que não existia.

O problema de alguns destes países emergentes está no fato não da produção de bombas, o fato é que de certa forma o crescimento destas nações irrita governos como Estados Unidos, é como o caso do Bio-diesel brasileiro, os americanos já testam pesquisas para fazer cana trangênica para adaptar ao solo deles. As pesquisas ainda estão em andamento, porém os investimentos são bem maiores que o nosso, aliás enquanto nossos cientistas estão dando aula, os norte-americanos estão engajados em pesquisas com amplo, e gordo investimento para pesquisas diversas.

Não me surpreende que países menores em riqueza de matéria-prima, território, e biodiversidade, como a própria Coréi a, Japão, Bélgica e Espanha, tenham criado melhores soluções para economia, ou melhor foco na exportação que seria o nosso grande diferencial, mas o que acontece é a cultura de substimar o nosso país, valorizar o nosso interno, e determinar uma real posição perante o cenário mundial o nosso presidente tem feito bem isso, agregando valores, acreditando que o Brasil já possuí poder econômico suficiente para liberar empréstimos para países dependentes e menos produtores. A grande sacada é "reinventar" conceitos, e não mais dar um tapa em projetos fálicos, para tanto a educação brasileira precisa guinar para niveis mais altos. População inteligente, procria e elege gente inteligente, e sabe cobrar verdadeiros projetos, e não somente"Bolsas" isso e aquilo. Fechando á "la Belchior", neste país, "Tyranossauro Rex mandou falar, que para acabar com a malandragem é preciso prender e comer todos otários."

(Gustavo Pitwak)

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Um casulo pro futuro

Posted by Gustavo Pitwak on 19:41
Uma voz ressoava rouca pra mim: “- Como você está? Já se decidiu? Vai fazer a diferença hoje? Você não tem mais tanto tempo assim, mas o que escolher será o melhor, o importante é que viver não é difícil, o difícil é...”.
Aquela pessoa estava tão chorosa, a testa franzida a barba grisalha e falhada, os olhos implacáveis reparando no meu rosto, me dizendo que o tempo se passou, me falando que ainda existe uma chance dentro de mim.
São dez e meia da manhã e acordei me sentindo incompleto, sentindo algo ruim, mas feliz pelo que dali em diante estava por vir, como um sabor de chocolate meio amargo. Foi tirando as vendas que a preguiça e o sono me botam que me fez acordar, agora talvez eu tenha um sonho pra me manter acordado, acordei depois de acordado, “reacordando”. Não existe? “Ah! Café ajuda!”
Dizem que são poucos que sentem o gosto da morte e voltam à vida, me senti como essa simples analogia.
Esses dias testaram-me ao extremo, me deixei obscurecer, eu sumi, por segundos não existia, não é apenas com o “bem” e o “bom” que se aprendem, digo isso, porque foi com a cegueira mental e falta de visão de mundo de muita gente, que consegui enxergar além desse mundo de hipocrisia, aprenda com os seus erros, e com os dos outros pra economizar anos de tropeços.
Queria fazer um casulo de borboleta, se esconder por um tempo e só sair quando pudesse voar completo, pronto, todo bonitão por ai, queria eu ter essa opção de poder esquecer o passado que rastejava lento, e feio.
Pra complicar o mundo anda tão moderno, tão “high” e eu ainda não virei um computador, se eu for, por favor, me restaurem. Não devo estar funcionando direito, tantas coisas ainda pra guardar, outras tantas pra processar, e assim por diante, quando essa máquina vai parar, quando vou ganhar um tempo pra esfriar?
O mundo não tem férias nem décimo terceiro e a vida não para pro almoço, e a cada dia que se passa estamos ficando com o saco mais roxo (menos o Collor).
No futuro talvez eu sabia, e nesse presente tudo se confundia.
Fico me lembrando deste sonho, era eu me fitando no espelho, velho e fracassado, dizendo pra mim mesmo: “Viver não é difícil, o difícil é conviver”.
(Gustavo Pitwak)