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Educação Pública: Investimento x Qualidade

Posted by Gustavo Pitwak on 17:12
“É preciso compreender a ética. Concorrência predatória, utilização de meios ilícitos na conquista de estudantes é antiético. Preço acessível não. A concorrência se faz hoje não pela tradição, nem pelo nome, nem pela reputação do passado. A concorrência se faz hoje com a eficiência universitária que é promover educação superior de qualidade a preços que os alunos possam pagar. Aí é concorrência sadia.” Antonio Carbonari Netto (Presidente da Anhanguera Educacional).

Hoje o Brasil alça entre jovens de 20 e 24 anos, um percentual de 13% de alunos matriculados no ensino superior, número baixo quando comparado com vizinhos mais pobres como Chile 28%, e Uruguai 29% e Argentina com 36% de alunos nessa faixa etária matriculados em instituições de ensino superior.
Nas eleições presidenciais de 2006, muitos diziam e repugnavam “o candidato de uma tecla só”, Cristovam Buarque, em todos os debates ele se excedia em dizer sobre a educação de nosso País.
Mas existe tecla mais relevante do que a educação? Não está correto em dizer que deveriamos investir mais em projetos na educação, tais quais como o projeto de lei que o Senador Cristovam Buarque fez, implicando na obrigatoriedade de matricula dos filhos de politicos em escolas públicas. Assim o representante do povo teria o compromisso de fazer melhorias tanto na parte didática, como estrutura, e capacitação dos docentes. Em geral isso forçaria também uma modificação de urgência durante o mandato deste politicos, e não esses projetos que perduram arquivados ou prolongados e adiados.

“Se esta proposta tivesse sido adotada no momento da Proclamação da República, como um gesto republicano, a realidade social brasileira seria hoje completamente diferente. Entretanto, a tradição de 118 anos de uma República que separa as massas e a elite, uma sem direitos e a outra com privilégios, não permite a implementação imediata desta decisão. Ficou escolhido por isto o ano de 2014, quando a República estará completando 125 anos de sua proclamação. É um prazo muito longo desde 1889, mas suficiente para que as escolas públicas brasileiras tenham a qualidade que a elite dirigente exige para a escola de seus filhos. Seria injustificado, depois de tanto tempo, que o Brasil ainda tivesse duas educações - uma para os filhos de seus dirigentes e outra para os filhos do povo -, como nos mais antigos sistemas monárquicos, onde a educação era reservada para os nobres. Diante do exposto, solicitamos o apoio dos ilustres colegas para a aprovação deste projeto.” Sala das Sessões, Senador Cristovam Buarque.

Fonte: www.uol.com.br /
www.cristovam.org.br Por: Gustavo Pitwak